Diagnóstico feito: a Saúde Pública nos Açores está doente!

Diagnóstico negativo para a saúde pública nos Açores é o título de um artigo publicado na edição de ontem (dia 26 de Julho) do Jornal Açoriano Oriental e que vem enfatizar algo a que já havíamos feito referência para a Região Autónoma da Madeira (Falta de Médicos de Saúde Pública na Região Autónoma da Madeira).

 

As funções do delegado de saúde estão definidas na lei: defesa da saúde pública, prevenção da doença e promoção da saúde, bem como o controlo dos factores de risco e das situações susceptíveis de causarem prejuízos graves à saúde dos cidadãos e populações.

Mas, na Região, a falta de meios técnicos e logísticos, a inexistência de serviços de saúde pública nos centros de saúde e o desaproveitamento dos médicos de saúde pública em actividade nas ilhas acabam por não ajudar a potenciar as funções das autoridades de saúde.

Confesso que não sabia que os Centros de Saúde da Região Autónoma dos Açores não tinham Serviços de Saúde Pública. Vocês sabiam?

Mais à frente pode ler-se:

Rosa Pinto [coordenadora regional do internato médico de Saúde Pública] estranha, além do desinvestimento que se prolonga desde 94, que nunca se tenham criado, nos centros de saúde dos Açores, serviços de saúde pública, à semelhança do que aconteceu no continente, onde trabalham médicos e enfermeiros de saúde pública, pessoas ligadas à educação para a saúde, ao planeamento, entre outros.

A Sra. Dra. Rosa Pinto não saberá que no continente, nesses pretensos Serviços de Saúde Pública que aparentemente desconhece, além de médicos e enfermeiros de saúde pública há, em muito maior número do que os grupos profissionais que referiu,  um outro que dá pelo nome de Técnicos de Saúde Ambiental?? Será que este grupo profissional não existe também nos Açores?? Será que este grupo profissional, à semelhança do que aconteceu (e ainda acontece) no continente, não é o garante da salvaguarda da Saúde Pública em muitas zonas do arquipélago??… Há coisas que me deixam “danado”!!

Para lerem o artigo na íntegra, cliquem aqui.

A propósito, aproveito a ocasião para mandar um forte abraço aos colegas que nos Açores estão a frequentar o 4.º Ano do Curso Bietápico de Licenciatura em Saúde Ambiental e que sei serem frequentadores assíduos do Saúde Ambiental…

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