No âmbito desta apresentação, deu-nos a conhecer a Ficha de Diagnóstico – Estabelecimentos Termais, cujo download e leitura propomos a todos os colegas e eventuais interessados por esta temática.
Autor: Vítor Manteigas
Ordem dos Médicos a votos, com Saúde Pública "à cabeça"
«Um Presidente Alternativo para a Ordem dos Médicos
Declaração de Lisboa
Carlos José Pereira da Silva Santos
Chefe de Serviço de Saúde Pública da ARSLVT IP, Doutor em Saúde Pública, Professor Auxiliar Convidado da ENSP/UNL
Vamos entrar em campanha eleitoral. A candidatura alternativa apresenta-se aos médicos e à comunicação social com um trabalho feito de múltiplos contactos de grande abrangência, com um levantamento alargado das razões de descontentamento e das preocupações de muitas centenas de médicos. Desenvolvemos um processo exemplar de dinamização dos colegas com base em diagnósticos precisos da realidade e das ameaças em curso, construímos projectos e propostas que se encontram em desenvolvimento dinâmico e que durante a campanha eleitoral irão ser contrastadas com a vivência e a praxis dos médicos.
Entregámos as listas alternativas para a Secção Regional Sul, distritos médicos de Lisboa, Grande Lisboa e Beja. Contamos com votantes e apoiantes em muitas outras listas tanto nas Secções Regionais Norte como Centro e na generalidade das listas dos restantes distritos médicos.
Apresentamos hoje o programa base da candidatura Alternativa que irá enquadrar os múltiplos contributos individuais e de grupo que irão enriquecer o debate e a reflexão escrita sobre os diversos temas da agenda. Será o nosso contributo para colmatar a vil pobreza de pensamento escrito actual e da inteira responsabilidade das direcções, actual e anterior da OM.
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A questão das Carreiras Médicas, passado presente e futuro.
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A questão do Serviço Nacional de Saúde, o presente e o futuro.
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A questão dos jovens médicos, síntese prática e operativa das duas primeiras grandes questões temáticas.
Represento a candidatura melhor colocada para, em conjunto com todos os médicos das diversas sensibilidades e qualificações, definir uma agenda da OM, apresentar e defender propostas de progresso para a defesa dos interesses dos médicos, da medicina, dos serviços de saúde e da saúde dos portugueses.
Como candidato considero reunir os atributos necessários para enfrentar o desafio e reverter a actual situação de pré desastre para a profissão médica e para a saúde em Portugal na medida em que possuo capacidades:
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Capacidade e saber par identificar, analisar os problemas sentidos pelos médicos e apresentar soluções efectivas.
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Capacidade de avaliar técnica e cientificamente as medidas e propostas do governo e propor alternativas fundamentadas.
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Capacidade de desenvolver trabalho colectivo e de promover a cooperação inter profissional.
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Capacidade de promover a unidade dos médicos respeitando a diversidade de opiniões e de interesses legítimos.
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Capacidade de leitura política da realidade da saúde e dos serviços e de equacionar as prioridades da agenda da OM e dos médicos.
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Sei contextualizar saberes teóricos e a realidade da saúde/ doença.
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Sei o que quero saber sobre a produção de cuidados médicos e sobre a história natural das doenças.
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Sei onde encontrar a informação que fundamente a tomada de decisões com evidência.
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Sei identificar e abordar quem conhece ou está apto a investigar na área da saúde e dos serviços de saúde.
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Sei o que não sei e por isso me reservarei até está informado.
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Gerir a informação pertinente em saúde.
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Gerir grupos de trabalho para a produção de pensamento consensual e fundamentado.
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Gerir investigação não só sobre saúde/doença como sobre serviços de saúde.
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Gerir conflitos de interesses técnicos entre profissionais ou entidades do SNS.
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Gerir a acção em política de saúde com base em conhecimentos evidentes.
Campanha Europeia de Energia Sustentável
Alimentar, meu caro Watson
É impressionante a importância crescente – e ainda bem – que se dá à Segurança Alimentar e consequentemente à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.
Aparentemente, teremos aqui um “filão d’ouro” para aqueles que fazem de seu ofício a escrita sensacionalista.
«Figura do Ano 2007? A ASAE. Admirável o seu desempenho nacional em prol de uma prole mais limpa, desodorizada e admirável. Não estou a brincar. Este ano, a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já mandou fechar a tasca da Ginginha, o cinema Quarteto, a cantina da SIC, o Café Aliança em Faro, as cozinhas dos Hospitais de Santa Maria e D. Estefânia, o restaurante Galeto, o Intermarché de Águeda, o restaurante “O Barbas” na Caparica, a cozinha da Casa do Alentejo e o hipermercado Jumbo de Alfragide (a dois dias da inauguração do Centro Comercial Alegro). Eles não andam a brincar, e o caso da Ginginha teve mesmo direito a cenas de próximos capítulos: parece que a dona da Ginginha, essa velhaca, decidiu reabrir a tasca sem ter sido solicitado “pedido de reinspecção”, ou autorização da Autoridade. Ninguém lhe perguntou se ela tinha voltado à tasca apenas para lavar a loiça suja, a senhora foi logo de cana.
Ao contrário da habitual lide de intelectuais, que denuncia a actividade asséptica da Autoridade (Francisco José Viegas, no Jornal de Notícias, comentava com propriedade o facto de “um amigo romancista ter dedicado dois livros à ginja”), a mim não me apetece julgar ou questionar a autoridade que a Autoridade tem para fazer o que faz e como faz. Afinal, este país precisa mesmo de uma limpeza valente – e os agentes da Autoridade são uns valentes. Eles metem medo ao susto e os comerciantes portugueses estão aterrorizados. A Santa Casa da Misericórdia de Faro, receando uma visita da Autoridade, dedidiu abandonar a sua ementa inspirada em “dieta mediterrânica”, com o peixe fresco da Ria Formosa a ser substituído por peixe congelado. Será a ASAE a nova PIDE? Não exageremos. Eu sou a favor de umas limpezas aqui e ali: gostaria que a ginja da Ginjinha não tivesse caroços ou que o cinema Quarteto comprasse lençóis novos para utilizar como tela. Se pudesse, pedia à ASAE para fechar a boca do Scolari ou as portas a Robert Mugabe, que vem de visita a Portugal.
Claro que não me assusta a Autoridade, o que me assusta são os autoritários. Não me surpreende que os agentes da ASAE exerçam o poder que lhes foi instituído, apenas me chateia que eles tenham a tendência para abusar dos poderes extensíveis que acreditem existir como regalia profissional. Estou a imaginar o diálogo entre um agente da ASAE que queira passar-me à frente na fila para mesa na Cervejaria Ramiro e o respectivo empregado: “Tem a certeza que aquelas ostras de Setúbal são frescas?”. Responde o empregado: “Sô doutor, há quanto tempo não o víamos cá, a sua mesa está pronta!”. Isto não pode ser assim, mas é assim mesmo. Os portugueses são a favor da ASAE porque são a favor de qualquer Autoridade que ponha ordem nisto (e porque têm medo da autoridade). É também por esta ordem de ideias que os intelectuais são contra, porque a desordem dá melhores crónicas que o contrário (é a autoridade deles). Por isso, a ASAE não dá tréguas. Uma notícia recente no Correio da Manhã assinalava o facto da Autoridade ter encerrado 47 estabelecimentos de uma só vez. Comentário de uma das leitoras: “Conheço um restaurante em que o empregado de mesa anda a servir com uma unha partida e a outra do dedo mindinho é muito grande, mas ele diz que é para coçar o ouvido. A ASAE não pode intervir aqui, visto que aquilo me fere um bocado a vista?”.
Pelo sim pelo não, vou já lavar a loiça.»
Ana Macedo, onde andas tu?
Porque Ana Macedo é, segundo julgamos saber, além de uma prodigiosa escritora, estudante de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.
Esta nossa colega nasceu em Vila Nova de Gaia, no ano de 1985 e escreveu o seu primeiro romance, Lágrimas Coloridas, quando tinha ainda 14 anos, “numa fase em que os sentimentos e emoções explodiam. Apesar deste romance não ser baseado numa história real, alguns sentimentos patentes, assim como características e nomes de personagens, foram inspirados em amigos e vivências da autora, que na altura frequentava o Liceu de Gaia. ”
Sem Pecados na Culpa, o seu segundo romance, começou a fluir na ponta de sua caneta aos 19 anos. Um “romance intenso e explosivo” que levou a que alguns a apelidassem de “profeta da vida”.