Jovens Repórteres para o Ambiente: premiados 2022

Quase a terminar o primeiro semestre, e já com muito trabalho em mãos neste ano letivo, só hoje, dia 6 de dezembro, nos foi possível encerrar as atividades dos Jovens Repórteres para o Ambiente, relativas ao ano passado.

Hoje, os Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL) foram recebidos na sede da Associação Bandeira Azul da Europa, onde lhes foram entregues os prémios e os certificados relativos ao excelente trabalho realizado em 2021-2022.

Sob a coordenação do professor Vítor Manteigas, os estudantes da ESTeSL foram premiados com os primeiro e segundo lugares na modalidade de artigo, escalão dos 19 aos 25 anos, segundo lugar na modalidade de vídeo campanha e uma menção honrosa na modalidade de videorreportagem.

Muitos parabéns aos estudantes, por mais um ano fantástico, e muito obrigado à equipa da coordenação nacional dos JRA pela simpatia e fantástico acolhimento.

Bem hajam!

Dia Mundial da Saúde Ambiental 2022

Sempre, mas hoje em particular, no Dia Mundial da Saúde Ambiental 2022, os docentes e os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, desejam a todos, sem exceção, um excelente dia.

Proclamado pela Federação Internacional de Saúde Ambiental e celebrado pela primeira vez em 2011, este dia tem como objetivo a divulgação, a discussão e o reconhecimento das ameaças à saúde humana causadas pela poluição, pelas alterações climáticas, pela urbanização e pela globalização.
Pretende igualmente assinalar a necessidade de adotar medidas e abordagens preventivas suscetíveis de melhorar a qualidade do ambiente e reduzir os impactos negativos na saúde pública.
Este ano a data é celebrada sob o tema “Reforço dos Sistemas de Saúde Ambiental para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, com o intuito de sensibilizar o mundo de que com um Sistema de Saiental, mobilizarmo-nos e mobilizar a sociedade civil, incluindo os decisores, para que a saúde ambiental e a eficiência dos respetivos sistemas, integrem a agenda política.
Só assim, com o contributo efetivo da Saúde Ambiental, é que o cumprimento dos desígnios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serão uma realidade.
Feliz Dia Mundial da Saúde Ambiental!

A sustentabilidade do Politécnico de Lisboa na Futurália 2022

A Futurália é um evento dedicado à educação, formação e orientação educativa que conta com a presença de diversas instituições de Portugal e outros países que apresentam as suas ofertas em cursos e formação para jovens, adultos e profissionais. Cursos universitários, formação profissional, cursos no exterior, mestrados e cursos de pós graduação dividem espaço com empresas de equipamento escolar e tecnologias educativas, empresas de recrutamento, ONG’s e entidades financiadoras.

A Futurália conta também com uma programação paralela de palestras, workshops e debates com o fim de orientar os jovens e profissionais visitantes, além de atividades lúdicas, concursos e demonstrações.

Na edição de 2022 da Futurália, que decorreu entre os dias 30 de março e 2 de abril, a presença da Saúde Ambiental fez-se notar no stand do  onde, distribuídos pelos vários dias, estiveram a professora Ana Monteiro e os estudantes Bernardo Luz, Helena Gonçalves, Inês Gomes, Leonor Patrício, Madalena Palhota, Sara Gonçalves e Sara Murteira.

No dia 31 de março, no Auditório da Futurália, entre as 15h30m e as 17h00m, teve lugar uma mesa redonda dedicada à sustentabilidade, com o tema “Ambiente e Sustentabilidade – Boas Práticas”, que contou com a moderação de Sena Santos, jornalista e docente da Escola Superior de Comunicação Social. Com um painel constituído por várias instituições de ensino superior, entre as quais o Politécnico de Lisboa, representado por Vitor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, o objetivo passou pela partilha de boas práticas.

Vitor Manteigas, também membro do grupo Eco-Politécnico de Lisboa, falou das dificuldades inerentes à diversidade das escolas do IPL, mas o aspeto positivo que tem a ver com o “trabalho cooperativo e diferenciador” que é feito na instituição.

Foto: DS/GCI IPL

Politécnico de Lisboa acolheu a Conferência Campus Sustentável 2021

Teve lugar, nos dias 28 e 29 de outubro de 2021, em regime online, a 3.ª Conferência Campus Sustentável (CCS2021), um evento promovido pela Rede Campus Sustentável Portugal e organizado pelo Politécnico de Lisboa. Sob o tema “Campus Sustentável: desafios e oportunidades”, cerca de 200 participantes tiveram a oportunidade de partilhar ideias e procurar soluções inteligentes e inovadoras para um futuro mais sustentável.

Politécnico de Lisboa acolheu a Conferência Campus Sustentável 2021 (CCS2021)

Este evento, que teve como impulsionador o professor Vítor Manteigas, resultou de uma organização conjunta das oito unidades orgânicas do Politécnico de Lisboa, que desenvolveram ao longo do último ano, um trabalho colaborativo que permitiu a concretização da CCS2021. Foram apresentadas cerca de sessenta comunicações orais e posters, demonstrativos do envolvimento e investimento cada vez maior das Instituições de Ensino Superior (IES) ao nível do desenvolvimento sustentável. Foram discutidas diversas áreas emergentes e interdisciplinares, tais como, a implementação da economia circular nas suas diferentes vertentes nas IES, utilização de iniciativas inteligentes na gestão das operações nos campus, integração das dimensões social e cultural, nas atividades da Rede Campus Sustentável, bem como a integração nos planos de estudo dos cursos ministrados nas IES de matérias associadas à sustentabilidade e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Texto: adaptado de GCI IPL
Foto: adaptado de GCI IPL

Estudantes de Saúde Ambiental em destaque no Concurso JRA 2020

Este ano, e apesar da situação pandémica, o Concurso Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA 2020) recebeu 219 trabalhos, distribuídos por 6 categorias distintas: artigo, fotografia, fotocampanha, videorreportagem, vídeo-campanha e podcast.

Todos os trabalhos foram avaliados por um júri, responsável pelo apuramento dos melhores trabalhos, composto por Jornalistas (Observador| Vera Novais, Público| Vera Moutinho), Jorge Neves (APA), Rui Queirós (ICNF), Filipa Coutinho (National Geographic), Carla Silva (SRA), Helena Gil (DGE), Fotógrafo (José Figueiras), Inês Mendes (ADENE), Sílvia Carapeto (JRA Alumni) e pela ABAE.

Apesar de todos os constrangimentos, e tal como vem sendo hábito, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) também participou, submetendo trabalhos realizados no âmbito das unidades curriculares de Saúde Ambiental e de Gestão de Resíduos do curso de licenciatura em Saúde Ambiental. Infelizmente, e apesar de todos os esforços, ainda não nos foi possível envolver outros estudantes que concretizem de facto alguns dos trabalhos que idealizam. Este ano, para além do podcastSaúde Ambiental em linha!…“, a ESTeSL submeteu 12 trabalhos, sujeitando a concurso dois artigos, uma vídeo-campanha, uma fotorreportagem (fotografia) e o podcast que inclui 6 episódios. Este ano, na sequência do confinamento, não nos foi possível produzir videorreportagens.

Foi com grande satisfação que entretanto recebemos a notícia dos resultados do concurso nacional, onde a ESTeSL acabou por merecer alguns destaques.

Na categoria de artigo alcançou o primeiro lugar (Ex-aequo) com o artigo Aeroporto Humberto Delgado: a poluição que não se vê, por Ana Carolina Barata, Joana Lobão, Mariana Rosa e Rita Prôa (1.º ano de Saúde Ambiental) e Novo vírus, novos resíduos: a mudança na saúde, na sociedade e na produção de resíduos, por Ana Santos, Joana Ramos, Mariana Neves e Sérgio Santos (2.º ano de Saúde Ambiental).

Na categoria de fotografia, a ESTeSL foi também 1.ª classificada com o trabalho Um  Mar de Redes!, por Diana Narciso, Catarina Carvalho e Inês Andrade (2.º ano de Saúde Ambiental).

O trabalho A nossa sobrevivência só depende de nós!, por Jailsa Sanca, Leonardo Miranda, Márcia Pereira e Rodrigo Jorge (1.º Ano de Saúde Ambiental) foi um trabalho realizado exclusivamente por animação, e que acabou por atingir o 2.º lugar na categoria de vídeo-campanha.

Também o episódio Não lixes! #5  O contributo de Maria Granel, por Ana Santos, Andreia Coelho e Rita Relvas, produzido por toda a turma do 2.º ano de Saúde Ambiental, alcançou o 2.º lugar na categoria de podcast.

Apesar de todos os constrangimentos, este foi, mais uma vez, um ano com excelentes resultados para a ESTeSL, fruto do trabalho de mérito dos estudantes de Saúde Ambiental. Muitos parabéns a todos os estudantes que aceitaram este desafio e que, independentemente dos resultados alcançados, fizeram trabalhos excelentes que podem ser consultados na plataforma Jovens Repórteres para o Ambiente.  

Concentração populacional nos grandes centros urbanos: principais causas e efeitos

Ao longo das últimas décadas, associado ao aumento da população mundial, tem-se verificado um aumento do número de habitantes nos grandes centros urbanos e com isso novos tipos de problemas sociais, económicos e ambientais. É imperativo que as cidades tenham capacidade de resiliência de forma a garantir a qualidade de vida de quem nelas vive.

O fenómeno do aumento populacional nas cidades teve a sua génese com o denominado “êxodo rural”. O êxodo rural entende-se como o abandono do campo e de zonas rurais devido à deslocação da sua população, geralmente em busca de melhores condições de vida, para centros urbanos. Este fenómeno é bem visível em Portugal. Existem cada vez menos pessoas a habitar nas regiões do interior do país (consideradas rurais) e mais a habitar nas grandes cidades do litoral.

Segundo os dados dos últimos Censos, realizados em 2011, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) contava com cerca de 2,8 milhões de habitantes, representando cerca de 27% da população portuguesa, enquanto a Área Metropolitana do Porto tinha cerca de 18% da população total. Isto significa que, as duas metrópoles juntas tinham praticamente metade de toda a população residente em Portugal. Com base nos dados disponibilizados pelo INE/PORDATA relativos a 2018, e em particular para a AML, este número tem aumentado.

Figura 1. Evolução da população urbana e rural em Portugal (adaptado de Nações Unidas (2018). Nova Iorque, Divisão de População, Departamento de Assuntos Económicos e Sociais, Nações Unidas).

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental do 1.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), para o programa Jovens Repórteres para o Ambiente, pelos estudantes Beatriz Lopes, Jéssica Martinho, João Sobreira e Miguel Gomes (ver publicação original).