Riscos Ocupacionais: uma antecâmara para os acidentes

Riscos Ocupacionais: uma antecâmara para os acidentesNo âmbito de uma iniciativa de colaboração entre as Áreas Científicas de Sociologia e de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), irá ter lugar no próximo dia 14 de maio de 2018, no Anfiteatro da ESTeSL, pelas 10h30m, uma aula aberta sobre Riscos Ocupacionais: uma antecâmara para os acidentes.

Esta aula, que será garantida pelo professor João Areosa (Instituto Politécnico de Setúbal/Metropolitano de Lisboa) destina-se a docentes e estudantes da área de Saúde Ambiental, mas também a outros potenciais interessados em aprofundar ou tomar contacto com uma problemática importante e que tem implicações específicas na vertente organizacional da segurança no trabalho.

O tema desta aula resulta da investigação académica do preletor e da sua experiência profissional na coordenação do serviço de segurança no trabalho do Metropolitano de Lisboa.

A entrada é livre mas a inscrição é obrigatória.

Jornada Técnica “Prevenção e Controlo da Legionella”

Irá decorrer, no próximo dia 5 de abril de 2018, no auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), a Jornada Técnica “Prevenção e Controlo da Legionella”. Este evento decorre de uma organização conjunta da Associação Portuguesa de Infecção Hospitalar (APIH) e a Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portugueses (ATEHP), em colaboração com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Durante os trabalhos, serão abordados temas de especial relevância para a Saúde Ambiental, tais como a vigilância em instalações de risco e o controlo de contaminação em águas. Será também apresentado o caso prático da Clínica da Universidade de Navarra.

Jornada Técnica "Prevenção e Controlo da Legionella"

Os interessados em apresentar trabalhos deverão submeter os respetivos resumos até ao dia 16 de março, sendo que as inscrições poderão ser feita,  a custo reduzido, até ao dia 25 de março.

Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments

Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational EnvironmentsJá foi publicado, e está disponível online para todo o mundo (na integra ou por capítulos), o livro Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments, da editora Springer.

Esta é uma obra que reúne na sua equipa editorial as professoras Carla Viegas e Susana Viegas, docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), assim como Anita Gomes da área científica das Ciências Naturais e Exatas, dentre outros.

Para além da equipa editorial que integra elementos do corpo docente de Saúde Ambiental da ESTeSL, destaca-se ainda a participação, na qualidade de co-autores de alguns dos capítulos, outros colegas de Saúde Ambiental (Ana Monteiro, docente da área científica de Saúde Ambiental da ESTeSL, e Tiago Faria, licenciado em Saúde Ambiental pela ESTeSL) assim como outros tantos docentes de outras áreas científicas.

A publicação do livro Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments resulta da contribuição de investigadores de renome internacional, de várias entidades governamentais tais como, por exemplo, da National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH (USA) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – INSA (Portugal) e do mundo académico, nomeadamente, e a título de exemplo: (i) Universidade Cincinnati; (ii) Universidade de Múnster; (iii) Universidade de Bratislava; (iv) Universidade de Lisboa; Universidade de Lausanne; (v) Universidade de Aarhaus, dentre outras.

This book intends to provide information about detection and health effects due to bacteria, fungi and viruses in indoor environments. The book will cover also information about preventive and protective measures to avoid health-hazardous. Case studies will be also addressed to enrich the book with the expertise of each invited author. The book also intends to fill a gap regarding information about all biologic agents, since most of the books available are dedicated to only one type of microorganisms.

For various different biologic agents and metabolites this book will compile information about indoors presence, detection methods, exposure assessment and health effects. Several problems regarding the exposure of biologic agents will be presented through case studies, and also the implementation of preventive and protective measures to avoid/minimize exposure. Besides, all the book will focus on occupational health and/or public health point of view.

A Saúde Ambiental no “Manhãs na TV”

Foi hoje, enquanto se celebra o Dia Mundial da Saúde Ambiental, que se tornou público o programa “Manhãs na TV” onde a Saúde Ambiental e a APSAi – Associação Portuguesa de Saúde Ambiental, foram merecedoras de destaque.

Foi com o propósito de divulgar a associação, e naturalmente os profissionais que representa – os Técnicos de Saúde Ambiental, que a APSAi foi convidada a participar no programa “Manhãs na TV” da KURIAKOS TV. Esta participação contou com a presença de dois elementos dos órgãos sociais, licenciados em Saúde Ambiental, nomeadamente a presidente da Direção Nacional (Dra. Sílvia Silva) e o secretário da Mesa da Assembleia Geral (Dr. Diogo de Sousa Gomes), assim como do professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (que também ele já assumiu o cargo de presidente da Direção Nacional, em 1998).

Tendo em conta o potencial da Saúde Ambiental, muito ainda ficou por falar, havendo espaço para mais dois ou três programas semelhantes…

Saúde Ambiental abre o noticiário da TSF – Rádio Notícias.

Não basta apagar o fogo, é preciso verificar o que ficou contaminado” é o título da notícia publicada hoje pela TSF – Rádio Notícias e que inclui um pequeno testemunho da professora Susana Viegas, diretora do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

A unidade móvel de Saúde Pública que já está em Pedrogão Grande integra técnicos de Saúde Ambiental. Num primeiro momento a prioridade foi dada à saúde mental e física mas agora está na hora de prevenir outros riscos.

Os técnicos de saúde ambiental lidam com tudo o que, no Ambiente, pode afetar a saúde humana.

Susana Viegas, diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fala do caso concreto dos incêndios para dizer que os técnicos vão estar atentos a situações que possam ter levado à contaminação de água para consumo humano, identificar se ainda há poluição no ar e perceber se as habitações que ficaram parcialmente destruídas podem voltar a ser habitadas.

Os técnicos precisam ainda de saber se não há consumo de alimentos que foram contaminados por causa do incêndio, e esta procura abrange não só os produtos hortícolas mas também o leite de animais que estiveram expostos ao incêndio ou que possam a estar a ser alimentados com produtos contaminados.

Susana Viegas diz que depois de feito o levantamento os técnicos têm capacidade para propor medidas que devem ser tomadas para evitar riscos maiores.

A diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa explicou à TSF que os técnicos não trabalham só em casos excecionais como o dos incêndios

No dia-a-dia podem atuar noutros contextos como por exemplo fábricas ou hospitais.

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde Ambiental

Em momentos de aflição, fale-se de Saúde AmbientalDispensávamos o título que escolhemos para este post mas a verdade é que nos últimos anos a Saúde Ambiental tem sido objeto de atenção face aos momentos de aflição que se têm sentido, ora pelos surtos de Doença dos Legionários, ora pelos anseios vividos a propósito dos riscos para a saúde pública associadas às doenças transmitidas por vetores. Nos últimos dias, a situação tem sido recorrente a propósito dos incêndios que se verificaram nos concelhos do Pinhal Interior.

Porque acreditamos nas inúmeras potencialidades da Saúde Ambiental e do papel relevante que esta pode (e deve!) ter na prevenção, a Saúde Ambiental deve ser menos falada e mais valorizada!

Deixamos, em baixo, hiperligações para algumas notícias dos últimos dias…

Saúde ambiental vai ser reforçada em Pedrógão Grande (TSF)

Autoridades alertam para provável aumento de doenças em Pedrógão (Diário de Notícias)

Incêndios: O tempo depois (Diário de Notícias)

Pedrógão Grande: ARS aconselha água engarrafada e produtos de “instituições credíveis” (SAPO 24)

Administração de Saúde alerta para provável aumento de fatores de morbilidade em Pedrógão Grande (SAPO 24)

Quercus preocupada com poluição das linhas de água (RTP)