CARPOOL, uma forma de mobilidade sustentável

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados a sair da sua zona de conforto.
Em grupos de trabalho, identificaram temas objeto de abordagem no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental e passíveis de serem desenvolvidas vídeo-reportagens associadas ao Projeto Eco-Repórter da Energia do Programa Eco-Escolas. Dos quatro grupos de trabalho foram apresentadas propostas de reportagem para a mobilidade sustentável (utilização de bicicleta e Carpool) e consumos energéticos (utilização racional de energia na habitação e na escola). As apresentações dos temas a abordar foram feitas em formato de pitch sendo que cada grupo teve que convencer os restantes colegas do mérito e pertinência da sua proposta, evidenciando o trabalho de pesquisa que haviam feito, o guião com as questões às quais pretendiam dar resposta e a forma de concretização do trabalho final.

Dos trabalhos propostos a escolha recaiu no “CARPOOL, uma forma de mobilidade sustentável“, uma vez que os Transportes/Mobilidade Sustentável foi o tema do ano escolhido pela ESTeSL, no âmbito da implementação do Programa Eco-Escolas, e ter sido evidenciado um trabalho de pesquisa significativo com consulta a organizações que fazem do Carpool uma área de negócio, organizações que promovem o Carpool junto dos seus colaboradores, assim como pesquisa de dados associados à circulação automóvel, em Portugal e na cidade de Lisboa.

Todos os estudantes acabaram, de alguma forma, por se envolver na concretização da vídeo-reportagem, assumindo-se como sendo um trabalho de turma que foi entretanto submetido a concurso. Independentemente do resultado do concurso, esta foi uma oportunidade para novas aprendizagens, para o desenvolvimento de novas competências e promoção do espírito de grupo… porque somos Saúde Ambiental!

Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores

Ontem, durante a manhã, e associado às comemorações do Dia Mundial da Saúde que este ano foi dedicado às doenças transmitidas por vetores, a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) teve oportunidade de participar numa sessão científica promovida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA), subordinada ao mesmo tema.

Doenças transmitidas por vetores em destaque nas comemorações do Dia Mundial da Saúde promovidas pelo INSA, IP

Para além da excelente oportunidade de aprendermos um pouco mais sobre esta temática, fruto das excelentes comunicações que ali foram apresentadas e das quais, por razões óbvias, destacamos a da colega Sílvia Silva, licenciada em Saúde Ambiental, que em representação da Administração Regional de Saúde do Norte ali foi falar sobre “A importância da vigilância de vetores – Qual o papel das ARS e das autoridades de saúde?”, a sessão ficou ainda marcada pelo lançado o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“.

Este livro, da autoria de investigadores do INSA, com especial destaque para aqueles que integram o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac (CEVDI), é uma publicação onde se apresentada uma sinopse das principais patologias existentes associadas a vetores e roedores em Portugal e a casuística a elas associada, de acordo com os dados disponíveis nos laboratórios nacionais de referência do INSA e que daqui a algum dias passará também a fazer parte do acervo da biblioteca da ESTeSL.

http://hdl.handle.net/10400.18/2232

Sendo o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“, um conjunto de textos cuja leitura recomendamos, principalmente para aqueles que têm especial interesse nestas matérias e onde se incluirão, naturalmente, muitos licenciados em Saúde Ambiental em exercício dos cuidados de saúde primários que têm um papel relevante no âmbito da vigilância (ver Os Técnicos de Saúde Ambiental no Programa REVIVE), sugerimos que o descarreguem a partir do Repositório Científico do INSA (http://hdl.handle.net/10400.18/2232).

Na fotografia (da esquerda para a direita): Maria João Alves (CEVDI/INSA), Paula Vasconcelos (DGS), Kamal Mansinho (IHMT/UNL), Sílvia Silva (ARS Norte), Maria Sofia Núncio (CEVDI/INSA) e Miguel Prudêncio (IMM/UL).

Estudantes também produzem conhecimento…

Foi em meados de fevereiro deste ano que foram publicados no Journal of Toxicology and Environmental Health, alguns artigos de caríz científico que têm vindo a ser produzidos no âmbito de projetos de investigação dinamizados por docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), algo ao qual não somos estranhos. Para além do envolvimento da área científica de Saúde Ambiental, outras áreas têm contribuido de forma significativa para esta produção de conhecimento mas hoje o nosso destaque vai para aquele que tem vindo a ser o contributo, em crescendo, dos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental nestes processos porque, a bem da verdade, estudantes também produzem conhecimento…

Assesment of fungal contamination in waste sorting and incineration - case study in Portugal Fungal contamination in two Portuguese wastewater treatment plants

Desenganem-se aqueles que teimam em centrar em si a produção do conhecimento. O conhecimento faz-se a partir dos processos de partilha (partilha de conhecimentos, de competências, etc.) e onde os estudantes têm (e terão sempre) um lugar de destaque, razão pela qual vos deixamos aqui o testemunho, na primeira pessoa, do Tiago Faria, um dos muitos estudantes que tem vindo a contribuir para a produção conhecimento na ESTeSL, nas áreas da Saúde Ambiental

Foi um percurso onde tive de trabalhar bastante, mas que me permitiu aprender imenso.
Aumentei a capacidade crítica, a técnica laboratorial, o conhecimento científico nas áreas em estudo, a aptidão para a escrita de artigos e para a procura de bibliografia. Ferramentas que foram muito úteis para a realização de outros trabalhos nas variadas unidades curriculares da licenciatura.
Permitiu ter a experiência de trabalhar num artigo do início ao fim, passando por todas as etapas. Algumas delas que não se consegue abordar em sala de aula.
É completamente compatível com todas as actividades académicas, desde que haja dedicação e ponderação.
Com o trabalho realizado, tive o meu nome como um dos autores do artigo o que valoriza muito o meu currículo e a candidatura a futuras bolsas na área académica e de investigação.
É sem dúvida, uma experiência divertida e recompensadora.
Recomendo. 

II Simpósio de Saúde Pública do Barroso

II Simpósio de Saúde Pública do BarrosoA Unidade de Saúde Pública do Alto Tâmega e Barroso e a Câmara Municipal de Boticas  estão a organizar aquele que será o II Simpósio de Saúde Pública do Barroso (ver programa) , que terá lugar no Auditório Municipal de Boticas, no próximo dia 9 de maio.

Este evento que à semelhança da edição anterior, pretende reunir profissionais da saúde humana e veterinária, naquilo que diz ser uma “filosofia de debate pluridisciplinar, na perspetiva de que a saúde humana e animal constituem uma só saúde, conforme orientação das políticas da comissão europeia” e seguindo os principios da One Health Initiative.

The One Health concept is a worldwide strategy for expanding interdisciplinary collaborations and communications in all aspects of health care for humans, animals and the environment. The synergism achieved will advance health care for the 21st century and beyond by accelerating biomedical research discoveries, enhancing public health efficacy, expeditiously expanding the scientific knowledge base, and improving medical education and clinical care. When properly implemented, it will help protect and save untold millions of lives in our present and future generations.

As inscrições são gratuitas, procurando tornar possível a reunião do maior número de profissionais da área da saúde humana e animal, e poderão ser feitas online no site do Município. Para mais informações sugerimos que acedam ao programa do II Simpósio de Saúde Pública do Barroso.

Dia Mundial da Saúde (2014)

Hoje, dia 7 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde que este ano tem como tema as doenças transmitidas por vetores.

Small bite, big threat (World Health Day 2014)

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, “os vetores são, sobretudo, artrópodes que transmitem a infeção através de picada quando eles próprios são portadores de agentes patogénicos, como vírus e parasitas. Os mais comuns são os mosquitos (de várias espécies), mosca da areia (flebótomos) e carraças (ixodídeos). Apenas uma picada pode transmitir doenças tais como malária, dengue, chikungunya, febre do Nilo Ocidental, leishmaniose, doença de Lyme, febre-amarela, encefalite japonesa, entre outras.

A Organização Mundial da Saúde considera que as doenças transmitidas por vetores como a malária (paludismo), dengue, febre-amarela, entre outras, são de preocupação para a saúde a nível mundial, pois mais de metade da população está em risco. Apesar destas doenças ocorrerem habitualmente em áreas tropicais e subtropicais (ou em locais em que o acesso à água potável ou o saneamento básico possam constituir um problema), nos últimos anos tem-se assistido à sua disseminação para outras áreas geográficas.

Esta propagação pode ser facilitada por vários fatores, nomeadamente o aumento das viagens e comércio internacional, a introdução de novas práticas agrícolas, o aumento da mobilização da população da região rural para urbana e sobretudo as alterações climáticas, em particular as questões ligadas ao aquecimento global.”

Para mais informações sugerimos que visitem a área dedicada a este assunto na Direção-Geral da Saúde (Dia Mundial da Saúde – Proteja-se contra as Doenças transmitidas por Vetores – «Pequena Picada, Grande Ameaça») e na Organização Mundial da Saúde (World Health Day 2014: small bite, big threat).

A todos… muita saúde e poucas picadas.

A Saúde Ambiental na Hora do Planeta

Foi ontem, dia 29 de março, entre as 20h30m e as 21h30m, que se celebrou a Hora do Planeta 2014 e, tal como vem sendo hábito, os estudantes do curso de licenciatura e o corpo docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), acompanhados por familiares e amigos, juntaram-se à iniciativa dinamizada pela Eco-Escola ESTeSL (ver Alongámos a Hora do Planeta…) e marcaram presença na Praça da Saúde.

A Saúde Ambiental (ESTeSL) na Hora do Planeta 2014

Entre estudantes e docentes, foram mais de vinte os participantes a representar a Saúde Ambiental, sendo que todos os quatro anos de curso se fizeram notar. Depois de uma semana intensa, com presença diária na Futurália (Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa) e que havia terminado minutos antes, muitos não quiseram deixar de expressar a sua preocupação para com a forma como temos vindo a fazer uso do Planeta, pondo em risco a sua sustentabilidade.

E é assim, de pequenos momentos vividos que se fazem grandes história… e a história da Saúde Ambiental promete ser majestosa.