Estamos no Healthy Buildings

Foi no primeiro dia do mês de Julho que vos fiz referência ao Healthy Buildings 2009 (HB2009) e ao facto de ser o primeiro evento internacional em que iria participar e na qualidade de co-autor de um póster. A meio das férias o cenário mudou. A organização do evento contactou-me e aquilo que inicialmente estava previsto ser um póster rapidamente se transformou numa comunicação oral.

E agora cá estou!… Depois de um voo de sete horas e meia até Filadélfia e quase seis horas de espera até ao voo de ligação para Syracuse, que durou mais uma hora e meia, cá estou.

Saí de Lisboa às 10h de Sábado e cheguei a Syracuse por volta das 20h00m locais (01h00 em Portugal).

Syracuse Weather

Agora passam poucos minutos das 8:00PM e temos de temperatura uns agradáveis 69ºF.

Por hoje as actividades do HB2009 já terminaram. Ontem, Domingo (não se esqueçam que aqui ainda é Segunda-feira), começámos com uma “Champagne Reception”, seguida da “Opening Ceremony”. A Cerimónia de Abertura começou, como seria de espera, com o Hino Nacional dos Estados Unidos da América, cantado por uma menina e com o Crouse Hinds Theatre completamente de pé, Americanos e não Americanos. Ao todo somos cerca de 900 conferencistas registados, de mais de quarenta países.

Na Cerimónia de Abertura assistimos ainda à saudação de boas vindas de um dos Chefes (Hoyane) da Nação Onondaga (pertencente à Confederação Haudenosaune – Iroquois), pronunciada no idioma original. Foi bonito.

Terminámos com a actuação de Joanne Shenandoah, uma cantora Iroquois, membro do Wolf Clan da Nação Oneida da Haudenosaunee Six Nations Iroquois Confederacy, galardoada GRAMMY e vencedora por onze vezes do prémio Native American Music award.

Por hoje ficamos assim.
Provavelmente ainda darei notícias antes de sair de Syracuse.

Diagnóstico feito: a Saúde Pública nos Açores está doente!

Diagnóstico negativo para a saúde pública nos Açores é o título de um artigo publicado na edição de ontem (dia 26 de Julho) do Jornal Açoriano Oriental e que vem enfatizar algo a que já havíamos feito referência para a Região Autónoma da Madeira (Falta de Médicos de Saúde Pública na Região Autónoma da Madeira).

 

As funções do delegado de saúde estão definidas na lei: defesa da saúde pública, prevenção da doença e promoção da saúde, bem como o controlo dos factores de risco e das situações susceptíveis de causarem prejuízos graves à saúde dos cidadãos e populações.

Mas, na Região, a falta de meios técnicos e logísticos, a inexistência de serviços de saúde pública nos centros de saúde e o desaproveitamento dos médicos de saúde pública em actividade nas ilhas acabam por não ajudar a potenciar as funções das autoridades de saúde.

Confesso que não sabia que os Centros de Saúde da Região Autónoma dos Açores não tinham Serviços de Saúde Pública. Vocês sabiam?

Mais à frente pode ler-se:

Rosa Pinto [coordenadora regional do internato médico de Saúde Pública] estranha, além do desinvestimento que se prolonga desde 94, que nunca se tenham criado, nos centros de saúde dos Açores, serviços de saúde pública, à semelhança do que aconteceu no continente, onde trabalham médicos e enfermeiros de saúde pública, pessoas ligadas à educação para a saúde, ao planeamento, entre outros.

A Sra. Dra. Rosa Pinto não saberá que no continente, nesses pretensos Serviços de Saúde Pública que aparentemente desconhece, além de médicos e enfermeiros de saúde pública há, em muito maior número do que os grupos profissionais que referiu,  um outro que dá pelo nome de Técnicos de Saúde Ambiental?? Será que este grupo profissional não existe também nos Açores?? Será que este grupo profissional, à semelhança do que aconteceu (e ainda acontece) no continente, não é o garante da salvaguarda da Saúde Pública em muitas zonas do arquipélago??… Há coisas que me deixam “danado”!!

Para lerem o artigo na íntegra, cliquem aqui.

A propósito, aproveito a ocasião para mandar um forte abraço aos colegas que nos Açores estão a frequentar o 4.º Ano do Curso Bietápico de Licenciatura em Saúde Ambiental e que sei serem frequentadores assíduos do Saúde Ambiental…

A Saúde Pública ainda não foi a tribunal

Lembram-se da Saúde Pública ter ido a tribunal (A Saúde Pública vai a tribunal)?

Foi a 16 de Junho de 2009 que dei conta dessa situação e desde essa altura nunca mais a abordei. Poucos dias depois, num comentário, prometi fazê-lo. Será hoje o dia, sem que no entanto vos possa adiantar muito acerca do assunto.

Ao contrário daquilo que inicialmente cheguei a pensar, a minha participação neste processo não será na qualidade de testemunha mas sim de perito.

Pelo que julgo ter percebido, terei que, num primeiro momento, prestar juramento, após o qual me serão entregues os quesitos (a serem mais que um) e eventualmente efectuar uma vistoria e elaborar um relatório respondendo objectivamente aos quesitos apresentados.

Falo no futuro porque ainda nada disto aconteceu. Compareci no tribunal no dia e à hora marcada mas algo terá falhado (julgo que na justiça esta é uma situação recorrente), pelo que terei de lá voltar em Setembro. Esta é a principal razão pela qual não vos posso adiantar muito acerca do processo

E agora perguntam-me vocês: – porque é que foste convocado? Não sei, respondo eu.

Deduzo que, das duas uma, ou foi o tribunal que me nomeou como perito por achar que poderei ser uma mais valia no esclarecimento de algumas questões, ou terá sido uma das partes envolvidas a indicar-me nessa qualidade, pela mesma razão. Sinceramente não sei.

Há algum colega que já tenha passado também por esta situação e que nos queira relatar a sua história e tudo o que este tipo de situações envolve?

Agir contra a Gripe

O blogue Agir contra a Gripe é um projecto do Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica, que eu já ando a seguir à alguns dias, em função… perceber-se-á mais à frente.

O Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica foi instituído pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Gripe A (H1N1) - Não vás, telefona ao trabalho, à escola, ao 808242424 | AGIR CONTRA A GRIPEO Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica visa estudar a resposta social ao processo pandémico associado ao novo vírus da Gripe A (H1N1), relatar periodicamente os resultados da resposta social à DGS e, através desta, ao conjunto da sociedade, procurando, desta forma, influenciar a qualidade da resposta social à pandemia de gripe, tendo por base os seguintes princípios:

  • Alinhar nas “regras do jogo” de um desafio global;
  • Activar respostas inteligentes nas redes sociais de proximidade;
  • Inovar em tempo de crise.

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa está a participar neste projecto, por convite da ENSP, enquanto fonte de informação em relação à resposta social aos riscos pandémicos.

O Agir contra a Gripe apresenta-se assim, e acima de tudo, como uma forma de alinhar nas “regras do jogo” de um desafio global. E porque inovar em tempo de crise é preciso, quem quiser já pode seguir este projecto no Twitter.

Plano de Contingência para as Ondas de Calor

A Direcção-Geral de Saúde (DGS) tem activo, desde 15 de Maio, o Plano de Contingência para as Ondas de Calor 2009.

Este documento apresenta-se como sendo um instrumento estratégico, que tem como objectivo promover a protecção da saúde das populações contra os efeitos negativos das ondas de calor. Nesse sentido, este Plano baseia-se num sistema de previsão, alerta e resposta apropriada, estando activo no período compreendido entre 15 de Maio e 30 de Setembro de 2009.

O vídeo aqui disponibilizado pode igualmente ser visualizado, e feito o seu download, no sítio da DGS.

Associado ao Plano de Contingência para as Ondas de Calor, a DGS disponibiliza ainda uma série de documentos de leitura obrigatória, tanto pelos profissionais de saúde como pela população em geral, nomeadamente um Folheto Informativo e Recomendações sobre vestuário apropriado em períodos de temperaturas elevadas.

Vários casos confirmados de Gripe A (H1N1) levam ao encerramento de colégio

Está feito!…

Acaba de ser notícia por todo o país o encerramento de um colégio em Benfica (Lisboa) devido à confirmação de sete casos de Gripe A (H1N1).

O Externato das Pedralvas, em Benfica, Lisboa, está a chamar os pais para levaram as crianças, avança a RTP. O canal de televisão avança ainda que há 7 menores desta instituição de ensino a quem foi diagnosticado o vírus da Gripe A (H1N1).

Os pais começaram a ser chamados por volta do meio-dia de hoje. O externato vai estar fechado nos próximos 20 dias.

Na sexta-feira começou a ser analisado um caso suspeito de gripe A numa criança de 18 meses, do Externato das Pedralvas, que foi entretanto confirmado. O bebé regressou na quarta-feira do México.

Mais informações: Externato de Benfica encerra com vários casos de Gripe A (RTP); Colégio encerrado devido a vários casos confirmados de Gripe A (SAPO Notícias); Externato de Lisboa fecha devido a sete casos de Gripe A (Jornal de Notícias); Gripe A: Externato de Lisboa encerrado (Portugal Diário); Externato de Benfica encerrado devido a 7 casos de Gripe A (Rádio Clube Português); Gripe A: Cinco casos, externato de Benfica vai encerrar (Diário Digital); Gripe A: Externato em Lisboa encerrado (Correio da Manhã); Detectado caso de Gripe A em externato de Lisboa (Rádio Renascença).

SAÚDE 24Reforço a informação de que em caso de sintomatologia suspeita deve ser usada a linha SAÚDE 24, evitando-se dessa forma a deslocação ao hospital ou qualquer outra unidade de saúde, sem indicação médica expressa nesse sentido. O bom senso a isso obriga.

Usem o 808 24 24 24!