Análise de Águas: Planear a vigilância sanitária para melhor servir a Saúde Pública

Decorrerá no próximo dia 25 de Fevereiro, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP, em Lisboa, o seminário subordinado ao tema “Análise de Águas: Planear a vigilância sanitária para melhor servir a Saúde Pública” (ver programa), promovido pelo Departamento de Saúde Ambiental.

Esta iniciativa está inserida nas actividades desenvolvidas pelo INSA, no âmbito da promoção e melhoria das competências em Saúde Pública e dirige-se a profissionais e estudantes de saúde pública, onde julgo se inserirem os Técnicos de Saúde Ambiental, apesar de no programa nada vir referido nesse sentido (só pode ter sido lapso!).

Pretende-se, desta forma, dotar os destinatários de competências como:

  • Planear a monitorização da qualidade da água nas suas diversas utilizações;
  • Avaliar o risco para a saúde face a problemas concretos de saúde ambiental relacionados com a qualidade da água;
  • Avaliar a necessidade de implementação de acções correctivas ou preventivas para reduzir ou eliminar os efeitos dos factores de risco.

A inscrição, até dia 19 de Fevereiro, deverá ser efectuada através do envio de ficha de inscrição devidamente preenchida para o Gabinete de Formação, para os emails: m.ferreira.lopes@insa.min-saude.pt ou acfreitas@insa.min-saude.pt.

A frequência deste Seminário implica o pagamento de €40 (quarenta euros), devendo o mesmo ser efectuado por cheque, numerário junto do Gabinete de Formação ou através de transferência bancária, até ao dia anterior à formação.

Esta é uma informação disponível no sítio do INSA, que recebemos via correio electrónico.

Concurso Externo Geral de Ingresso para Técnicos de Saúde Ambiental

Foi publicado hoje o Aviso n.º 559/2010, de 8 de Janeiro de 2010, do Ministério da Saúde – Administração Regional de Saúde do Centro, I. P., que torna público que se encontra aberto, pelo prazo de 20 dias úteis a contar a partir de hoje, concurso externo geral de ingresso para preenchimento de cinco postos de trabalho da categoria de técnico de 2.ª classe de Saúde Ambiental da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica.

As vagas a concurso são para o Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira (2 vagas) e Agrupamento de Centros de Saúde do Dão Lafões II (3 vagas).

Curiosamente, no aviso de abertura de concurso, fazem menção de que concurso é “externo geral de ingresso para preenchimento de cinco postos de trabalho da categoria de Técnico de 2.ª Classe de Saúde Ambiental da Carreira (não revista) de Técnico de Diagnóstico”.

Será que está prevista a revisão da carreira e respectiva publicação durante o período em que o concurso se encontra aberto? 🙂

Concurso interno de acesso misto para a categoria de técnico principal de saúde ambiental

Foi publicado na passada quinta-feira, dia 24 de Dezembro, véspera de Natal, o  Aviso n.º 23161/2009 do Ministério da Saúde – Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., que dava conta da abertura de concurso interno de acesso misto para a categoria de técnico principal de saúde ambiental para o ACES Grande Porto II – Gondomar.

Estão a concurso dois lugares sendo um a ser preenchido pelo Técnico de Saúde Ambiental pertencente ao mapa de pessoal do ACES do Grande Porto II — Gondomar/ Centro de Saúde de Gondomar e Foz do Sousa/Unidade de Saúde de Gondomar, e outro destinado a Técnicos de Saúde Ambiental de outros serviços ou Organismos da Administração Pública. O concurso encontra-se aberto pelo período de 15 dias úteis após a respectiva publicação.

Uma prenda de Natal especial: concurso para ingresso

Foi publicado ontem, à laia de prenda de Natal especial, o Aviso n.º 23091/2009, de 23 de Dezembro de 2009, do Ministério da Saúde – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., que torna público o concurso comum para ingresso com vista ao preenchimento de 26 postos de trabalho da categoria de técnico de diagnóstico e terapêutica a prover nos Agrupamentos dos Centros de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,IP..

Concurso para ingresso

Das 26 vagas a concurso, 4 destinam-se a Técnicos de Saúde Ambiental. ATENÇÃO!… O prazo é de apenas 10 dias úteis.

Saúde Pública non grata

A especialidade em Saúde Pública – apesar da Gripe A – continua a ser uma especialidade non grata para os internos de medicina.

De acordo com a edição de hoje, dia 21 de Dezembro de 2009, do Diário de Notícias, mais jovens ignoram certas especialidades, como saúde pública, porque “não dá fama nem facturação”.

Saúde Pública tende a ficar "vazia"

De entre todas as especialidades a concurso, e de acordo com os dados que apurámos, ficaram por preencher 21 vagas nos hospitais e centros de saúde, sendo que destas 7 reportam-se a vagas na especialidade em Saúde Pública. No concurso, que abriu dia 15 de Novembro e ficou concluído a 3 de Dezembro, estavam 1026 vagas.

Mário Durval (Presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública) diz duvidar que daqueles que entraram para a especialidade de Saúde Pública, cheguem ao fim mais do que dois ou três. “É uma especialidade que não dá fama nem facturação a ninguém e actualmente a perspectiva na saúde está muito centrada à volta da doença e dos negócios da doença, mais do que na prevenção”, diz ele.

Nós, em relação a esta justificação, temos as nossas dúvidas. A verdade é que nos últimos tempos não se tem falado de outra coisa senão em Saúde Pública, a propósito da Gripe A (haja fama!). O que nos parece é que se estará a perder uma excelente oportunidade para enfatizar a importância que estes profissionais têm em situações como a que temos atravessado. Em relação à facturação, prefiro nem falar muito… pensemos apenas nos desempenhos “acessórios” (in)compatíveis com a Saúde Pública que muitos têm perpetuado.

Concordo, contudo, quando Mário Durval diz que a especialidade de Saúde Pública tem sido muito mal tratada no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que afasta os estudantes. No futuro diz não ter dúvidas de que a falta de especialistas vai ter impacto na saúde dos portugueses. É certo!… Além dos maus tratos dados pelo SNS, parece-nos que os próprios curricula dos cursos de medicina em nada favorecem a Saúde Pública. Quando nos cuidados de saúde  primários recebiamos estudantes do ano comum de medicina, raros (diria que nenhuns) eram aqueles que tinham a real percepção dos desempenhos associados à Saúde Pública. Diria que não se pode gostar do que se desconhece.

Das 1026 vagas, 179 eram “vagas preferenciais”, ou seja, vagas às quais o Estado dá preferência tendo em conta a carência de profissionais. Para as preencher são dados incentivos aos internos que assim, além do vencimento base, ainda recebem uma bolsa mensal de 750 euros. Desta 179 vagas, onze ficaram por preencher sendo que quatro eram de Saúde Pública.

Vagas por preencher em Saúde Pública:

  • Alentejo Litoral, Centro de Saúde de Santiago do Cacém (2 vagas);
  • Alto de Trás-os-Montes, Centro de Saúde de Macedo Cavaleiros;
  • Dão Lafões, Centro de saúde de São Pedro do Sul;
  • Pinhal Interior Norte I,- Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares;
  • R.A. Madeira; e
  • Unidade Local de Saúde do Norte- Alentejo, Centro de Saúde de Portalegre.

Nota: imagem recolhida no blogue Arrastão.

Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas

Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas

Estamos a pouco mais de seis dias para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas , que se realiza entre os dias 7 e 18 de Dezembro de 2009 em Copenhaga (capital dinamarquesa). Esta conferência “tem como principal objectivo a celebração de um acordo internacional global que permita reduzir as emissões nos países desenvolvidos, limitar o aumento das emissões nos países em desenvolvimento e financiar as acções destinadas a mitigar os efeitos das alterações climáticas e os esforços de adaptação desenvolvidos pelos países pobres” e da qual se espera um acordo para substituir o Protocolo de Quioto, que expira em 2012.

The United Nations climate change conference in Copenhagen (COP 15) will be a turning point in the fight to prevent climate disaster. The science demands it, the economics support it, future generations require it. In early December, negotiators, ministers and world leaders will assemble in the Danish capital to give the people of all nations a strong answer to this common, global threat of climate change.

At Copenhagen, governments must reach agreement on all the essential elements of a comprehensive, fair and effective deal on climate change, that both ensures long-term commitments and launches immediate action. We have the opportunity now to shape our common future and that of generations to come, for the better.

Climate change is a terrible threat, but beating climate change is a historic opportunity to turn humanity onto a path of sustainable growth for everyone. The solutions to climate change will vitalize economies, stabilise environments, and build secure, fairer, more innovative societies. Not only must we act, it makes no sense not to act.

In September, at the UN climate change summit in New York, over 100 world leaders stood up and committed to seal a successful Copenhagen climate deal. The world now expects its leaders and the negotiations to deliver the ambitious outcome needed to turn the tide.

I would like to express my sincere gratitude to the Danish government for its generous invitation to host this fifteenth United Nations Climate Change Conference in Copenhagen and the enormous commitment and work it has shown to make it a success. The time for climate action is now, at Copenhagen.

Yvo de Boer
UNFCCC Executive Secretary

Entretanto sugiro-vos a leitura de um documento (Alterações Climáticas: dos pontos essenciais para um acordo justo, ambicioso e vinculativo em Copenhaga) da Quercus, assim como uma visita ao respectivo blogue.