Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL

Teve lugar na passada quarta-feira, dia 7 de setembro, no Campus Tecnológico e Nuclear do Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa, a reunião de kick-off do projeto Interreg Sudoe ClimACT “Acting for the transition to a low carbon economy in schools – development of support tools”.

Equipa ClimACT na reunião de kick-of no Campus Tecnológico e Nuclear do IST

O ClimACT, que será liderado por Portugal, foi recentemente aprovado no âmbito do programa Interreg SUDOE e  irá ser implementado em 35 escolas piloto de Portugal, Espanha, França e Gibraltar.

O programa Interreg SUDOE visa promover a cooperação transnacional para resolver problemas comuns às regiões do Sudoeste Europeu, estando o projeto entretanto aprovado inserido no eixo prioritário “Economia de Baixo Teor de Carbono”. O projeto ClimACT tem um orçamento global de cerca de 1,4 milhões de euros e este programa aprovou um financiamento de 993 mil euros (FEDER), dos quais cerca de 450 mil euros serão afetos à participação portuguesa.

O ClimACT pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono nas escolas, alicerçado em quatro linhas de atuação, nomeadamente: (i) desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão que permitirão às escolas aumentar sua eficiência energética, através da gestão inteligente de recursos, energias renováveis e alteração de comportamentos; (ii) desenvolvimento de modelos de negócio e de novas estratégias de gestão energética para as escolas; (iii) desenvolvimento de ferramentas educacionais para a sensibilização em baixo carbono; e (iv) criação de uma rede temática/Living Lab na região SUDOE (Sudoeste Europeu) para promover a consciencialização e capacitação e terá uma duração de três anos.

A coordenação do projeto estará a cargo do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), unidade de investigação do IST, sendo o consórcio constituído por nove entidades europeias: quatro de Portugal, o IST, o ISQ, a Edigreen e a ABAE; duas de Espanha, o CIEMAT e a Universidad de Sevilha; duas de França, a Université de la Rochelle e a Ville de la Rochelle; e uma do Reino Unido (Gibraltar), a University of Gibraltar.

Salienta-se ainda o facto da equipa do IST integrar quatro licenciados em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), sendo que três deles são docentes da área científica de Saúde Ambiental, nomeadamente: Marina Almeida-Silva, Tiago Faria e Vítor Manteigas (coordenador do Programa Eco-Escolas na ESTeSL).

International Conference on Environmental Health & Safety

Irá ter lugar em Valência, Espanha, nos dias 24 e 25 de outubro de 2016, a International Conference on Environmental Health & Safety, que contará com a colaboração da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), numa organização da Conference Series LLC (USA) e que terá como tema “Addressing Global Environmental Health Challenges“.

International Conference on Environmental Health & Safety

Este é um evento que irá reunir uma panóplia de académicos e profissionais da Saúde Ambiental mundial e que se vem afirmando, a cada ano, como um evento de referência.

Os potenciais interessados em participar com a submissão de resumos ainda o podem fazer, num dos dezanove tópicos: Environmental Health and Biosciences; Environmental Health and Climatic Changes; Environmental Health and Public Health; Environmental Health and Nursing Practices; Environmental Health and Sustainable Development; Environmental Health Hazards; Environmental Health and Engineering; Environmental geology and Soil Science; Environmental Health and Hygiene; Environmental Health and Occupational Health; Environmental Health & Biomedical Waste; Environmental Health and Toxicology; Environmental Health and Pathogens; Environmental Health and Diseases Transmission; Environmental Health and Non Communicable Diseases; Environmental Health and Ecology; Environmental Health and Energy; Environment and Earth Science; e Entrepreneur Investment Meet.

Conference Series LLC invites all the participants from all over the world to attend “International Conference on Environmental Health & Safety” during October 24-25, 2016 in Valencia, Spain which includes prompt keynote presentations, Oral talks, Poster presentations and Exhibitions.

The Environmental Health 2016 broadly segregates the EHS industry into environmental, occupational health & safety, community health & safety, and the health & safety associated with construction and decommissioning. Further subdivisions under environmental would be air quality management, water quality management, waste management, and energy management. Occupational health & safety can be split into physical, chemical, biological, and radioactive hazards. The community health & safety consists of disease prevention, fire safety, life safety, and transportation of materials. Conference Series LLC organizes a conference series of 1000+ Global Events inclusive of 300+ Conferences, 500+ Upcoming and Previous Symposiums and Workshops in USA, Europe & Asia with support from 1000 more scientific societies and publish 700+ Open access journals which contains over 30000 eminent personalities, reputed scientists as editorial board members.

CONSUMOS ENERGÉTICOS… conhecer e melhorar as práticas da ESTeSL

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados…

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, realizado pelas estudantes Ana Rita Marques, Feliciana Camoço, Marta Silva e Susana Camala, onde, pela responsável pelo Serviço de Instalações, Infra-Estruturas e Equipamentos  da ESTeSL, são abordados os consumos energéticos na escola e apresentadas apenas algumas das medidas que têm vindo a ser assumidas de forma a minimizar os consumos de energia elétrica.

Este é um trabalho que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

No decurso dos últimos anos, a Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem vindo a fazer parte, de forma enfatizada e um pouco por todo o mundo, dos discursos associados ao ensino.

A Organização das Nações Unidas, ao designar o período de 2005 a 2014 como a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, procurou trazer à tona a necessidade dos agentes políticos e profissionais da educação encontrarem formas pelas quais a Educação para o Desenvolvimento Sustentável poderia tornar-se parte integrante da educação.

As condições do edifício e das salas de aula de uma escola, assim como os recursos existentes, e desejados no contexto do desenvolvimento sustentável, podem ser uma importante área de ação e reflexão para os estudantes.

Os edifícios escolares consomem uma parte significativa do total de energia consumida na Europa e representam mais de 12% do consumo nos edifícios do setor terciário. A fatura energética é tipicamente a segunda mais significativa, logo a seguir aos custos com o pessoal sendo por isso imperativo que as escolas desenvolvam estratégia de forma a reduzir os consumos energéticos.

Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal

Associado à unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Felícia Sofia, Inês César e Margarida Lopes, realizaram o trabalho “Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal“, que entretanto submeteram ao desafio Eco-Repórter da Energia (categoria de fotorreportagem) do Programa Eco-Escolas.

Com recurso a uma série de fotografias, pretendem fazer o percurso desde os primórdios da atividade industrial em Portugal, começando na Fábrica dos Moinhos de Santa Iria, naquele que terá sido o primeiro pólo industrial daquela zona e que terá sido construída em 1877 e que, tanto pela sua dimensão, como pela tecnologia de ponta com que estava equipada, era uma das indústrias mais desenvolvidas do país. Depois de uma passagem pela Praia dos Pescadores e pela unidade de reparação naval ali existente, aludindo-se às atividades outrora desenvolvidas e que implicavam o uso de energia fóssil para o transporte de mercadorias, passam pelas Centrais Termoelétricas do Carregado e do Ribatejo, terminando no Parque Eólico de Santa Cruz, em Vialonga, numa clara alusão ao papel cada vez mais relevante das fontes de energia renováveis, que culminou com a notícia de que “Fontes renováveis garantem eletricidade durante quatro dias!

Os combustíveis fósseis foram, durante décadas, utilizados como fonte de energia. Aquelas que foram outrora atividades que faziam uso de tecnologia de ponta, produzindo e transportando recursos que alimentavam o país e potenciavam o seu desenvolvimento, foram também potenciadoras da emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Nas últimas décadas assistimos a uma mudança de paradigma onde a dependência dos combustíveis fósseis tem diminuído de forma significativa. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e “amigas do ambiente” fez-nos virar costas à dependência do carvão para que o uso do gás natural, em centrais elétricas de ciclo combinado, passasse a ser uma realidade. Contudo, e de forma a reduzir mais a emissão de GEE, Portugal tem apostado na energia de fontes renováveis e, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, em 2015 a energia de origem eólica correspondia já a 53% do mix de fontes de energia.

Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Catarina Guerreiro, Daniela Godinho e Patrícia Costa realizaram o trabalho “Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!“, entretanto submetido ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (categoria de fotorreportagem) com a descrição «manifestação levada a cabo por “cidadãos comuns”, junto a sarjetas e sumidouros de todo o país, chama a atenção para a necessidade da correta utilização da rede de drenagem de águas pluviais».

Com recurso a uma fotografia, e enquanto forma de sensibilização, pretendem salientar a importância do uso da rede de drenagem de águas pluviais apenas para o fim para que foi concebida, de forma a minimizar o impacte ambiental decorrente da sua incorreta e abusiva utilização.

As águas pluviais provêm da chuva e são recolhidas pelos sistemas urbanos de saneamento básico, através das sarjetas ou sumidouros. Essas águas passam por um tratamento simples de forma a serem, mais tarde, lançadas nos cursos de água, lagos, lagoas, baías ou no mar. Na realidade as sarjetas não recebem apenas águas pluviais como foi idealizado. Recebem também resíduos que são arrastados pelas águas da chuva ou que são depositados diretamente nas sarjetas, tais como óleos alimentares, resíduos domésticos ou águas residuais, que decorrem da atividade humana e que apresentam, por isso, as suas características naturais alteradas, requerendo um tratamento diferenciado daquele que é dado às águas pluviais.

Conferência “Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!”

Irá ter lugar no dia 17 de maio de 2016,  no Pequeno Auditório Culturgest, em Lisboa, a Conferência “Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!”.

Conferência "Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!"

Com este evento, que se destina a agentes educativos (educação formal, não formal e informal), especialistas, investigadores, técnicos, decisores políticos, administração pública, ONG’s, empresas, estudantes, entre outros participantes interessados nas áreas da educação, ambiente, biodiversidade, energia e cultura, pretende-se promover um debate aberto, uma reflexão e uma disseminação de bons exemplos em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS).

No seguimento das premissas da Década das Nações Unidas da EDS (2005-2014), a que urge dar continuidade, pretende-se colocar no cerne do debate a temática de uma educação para os valores, alicerçada, nomeadamente, na Educação Ambiental, na Educação para o Desenvolvimento Sustentável e na Educação para a Justiça Ambiental. A “agenda” pública da próxima década deverá assentar em pilares como a criatividade, o empreendedorismo, a inovação, a sociedade do conhecimento e a sustentabilidade do seu desenvolvimento. Assim, torna-se imprescindível reforçar a capacidade de intervenção das entidades públicas e privadas, em termos da transversalidade das suas atuações e da internalização dos valores da EDS nas suas práticas, seguindo uma visão holística, cidadã, multidisciplinar e transversal aos processos educativos, privilegiando o aprofundamento das parcerias com o “mundo não educativo”.

A participação na conferência é gratuita, mas as inscrições são obrigatórias.