Lixo Marinho: um problema mundial com origem local

Associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (edição de 2023) e integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos I do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e no âmbito das atividades previstas para o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, as estudantes Ana Maria Alves, Alina Narciso, André Guerreiro, Carolina Reto, João Fonseca, Inês Palma, Inês Vale, Mariana Mota e Rodrigo Pereira, entrevistaram Catarina Gonçalves, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, da ABAAE – Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, para conhecer um pouco mais esta problemática.

O Lixo Marinho, um problema mundial, tem origem em diferentes fontes: terrestres e marítimas, e do qual fazem parte uma vasta gama de materiais que não são biodegradáveis e que têm um impacto negativo na qualidade do ambiente marinho, assim como para a saúde humana, tendo já entrado na cadeia alimentar.

“Lixo Marinho e Praias Bandeira Azul” é tema de conversa em podcast

Associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, Jovens Repórteres para o Ambiente, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, partiram à descoberta do problema do Lixo Marinho e das implicações para a atribuição da Bandeira Azul.

Este é mais um episódio do podcast “Saúde Ambiental em linha!…”, promovido no âmbito da unidade curricular de Gestão de Resíduos, sob a orientação do professor Vítor Manteigas, e que contou com a participação de Catarina Gonçalves, socióloga com especialização na área da medicina e da saúde, pela Universidade Autónoma de Lisboa.

Catarina desempenha desde 1998 as funções de Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE) representante em Portugal da Foundation for the Environmental Education (FEE).

Docente de Saúde Ambiental recebe “Diploma de Mérito”

Teve lugar, no passado dia 22 de junho, na Escola Superior de Comunicação Social, a cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.

No evento, Pedro Lourtie foi figura de destaque, distinguido com a Medalha de Ouro de Conhecimento e Mérito, pelo seu trabalho em prol do ensino superior em Portugal e no espaço da Lusofonia.

Cumulativamente, foi também distinguido com o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade, o professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

É um privilégio receber o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade. Aconteceu ontem, na cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.
O reconhecimento é indevidamente individual quando, na verdade, está em causa o trabalho que nos últimos três anos, entre 2020 e 2022, foi feito com os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, associado ao programa Eco-Escolas e em particular ao programa Jovens Repórteres para o Ambiente. Igualmente importante é reconhecer o papel dos colegas que, nas respetivas unidades orgânicas, têm feito um trabalho incrível na promoção das boas práticas de sustentabilidade e que, de forma colaborativa, têm elevado o nome do Politécnico de Lisboa, cada vez mais como uma instituição de referência nesta área.
O reconhecimento do nosso trabalho é quase diário, da parte daqueles com quem e para quem trabalhamos. Isso é, mais do que tudo, o que realmente importa e nos motiva! Não obstante, “miminhos” destes são sempre um estímulo suplementar.
Muito obrigado a TOD@S e em particular àqueles que têm confiado em nós e no nosso trabalho. Bem hajam…
Estamos juntos e somos Politécnico de Lisboa.

Resíduos são “malapata” dos centros urbanos!

Os Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa dão-nos conta de que os «resíduos são “malapata” dos centros urbanos!».

Esta é uma fotorreportagem de Nilza Camenha e Patrícia Araújo, Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

É reconhecido que os resíduos são considerados uns dos maiores problemas ambientais da nossa sociedade. De acordo com AmbScience a má gestão de resíduos causa poluição ambiental e concorre para a propagação de vetores, podendo entupir os sistemas de águas pluviais, estagnar a água e favorecer a criação de nichos ambientais de risco, revelando-se também um problema de saúde pública. A generalidade dos regulamentos municipais de resíduos urbanos determinam a proibição de colocar resíduos nos espaços públicos e, no caso de alguns fluxos específicos, nos contentores destinados aos resíduos urbanos, mas as práticas teimam em não mudar.

Fotorreportagem “Nem palha temos…”

Nem palha temos…” é uma fotorreportagem dos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, André Tavares, Beatriz Ribeiro, Luís Reis e Rodrigo Escudeiro.

De acordo com o Público, na produção de cereais e na pecuária, as previsões apontam para um cenário preocupante. A falta de água já afeta os produtores, e os animais deixam de ter alimento. Nem da palha se tira algum proveito. Na bacia do Sado, e apesar das chuvas recentes, os ribeiros pararam de fluir em março e os poços começaram a secar em maio. Segundo informação veiculada pela Agência Portuguesa do Ambiente, através do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, as albufeiras de Monte da Rocha e Campilhas, as duas situadas na bacia do Sado, encontram-se a cerca de 10% da sua capacidade.

Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança

As estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Alina Narciso, Inês Roque do Vale e Mariana Mota apresentam-nos a fotorreportagem “Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança“.

A paisagem urbana apresenta-nos um cenário perturbador, com acumulação de lixo abandonado, na sua maioria, por adolescentes e jovens adultos. O lixo descartado na via pública, transformam espaços, outrora vibrantes, em perigos potenciais para crianças e animais. Associado à situação pandémica decorrente da Covid-19, as opções limitadas de socialização levaram os adolescentes e jovens adultos a promoverem encontros nas ruas dos bairros. Copos de plástico, vidro e beatas sujam os bairros, sendo também um risco para a saúde pública e põem em perigo a vida marinha. Os riscos já ultrapassam as ruas do bairro, pelo que urge consciencializar.