O teste do Técnico em Saúde Ambiental

Hoje em dia, as mensagens que nos chegam com sugestões de publicações para o blogue já são muitas. Infelizmente, e porque a nossa disponibilidade tende a ser parca, nem sempre as conseguimos apresentar, até porque na sua generalidade são isso mesmo… sugestões. Seria bem mais fácil adicionarmos autores ou recebermos mensagens prontas a publicar. Este foi um desafio que já lançámos por várias ocasiões e que, salvo algumas exceções, não tem tido adesão.

O que vos apresentamos de seguida chegou-nos via Facebook pelas mãos da nossa colega Alexandra Polzin e dá conta de uma prova de concurso público para Técnico em Saúde Ambiental para o Estado da Bahia, Brasil.

Esta prova é composta por 50 questões divididas entre conhecimentos gerais (língua portuguesa, atualidades, conhecimentos de informática e legislação do SUS – Sistema Único de Saúde) e conhecimentos específicos.

Só por curiosidade, uma das perguntas de conhecimentos específicos era:

Em 2010, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) afirmou que a produção de lixo no Brasil cresceu seis vezes mais que a população brasileira. Tal situação tem certa relação com o tempo de decomposição de alguns materiais na natureza.
Os materiais que estão em ordem crescente, quanto ao tempo de decomposição na natureza, são:

(A) papel, madeira, tecido, plástico, borracha, metal e vidro
(B) madeira, papel, tecido, metal, plástico, borracha e vidro
(C) papel, tecido, plástico, madeira, borracha, metal e vidro
(D) papel, tecido, madeira, plástico, metal, borracha e vidro
(E) madeira, tecido, papel, plástico, metal, borracha e vidro

Alguém sabe a resposta??

O ar que eu respiro

Os capixabas, em especial aqueles que acreditam no conto da carochinha contado pelo governo de que os padrões de poluição do ar na Grande Vitória são satisfatórios, devem prestar bastante atenção ao alerta emitido esta semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o problema, considerado o principal da atualidade na área ambiental. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas morrem por ano no mundo de doenças respiratórias. E são muitas as cidades que ultrapassam os níveis recomendados. Vitória já há algum tempo figura na lista de capitais brasileiras nesta situação. Mas, por incrível que pareça, por aqui ninguém parece muito preocupado.

A avaliação inédita da OMS, realizada com 1.100 cidades em 91 países, coloca o Rio de Janeiro e São Paulo entre as 300 mais poluídas. No geral, apareceram de forma insatisfatória no estudo as cidades de países emergentes, em expansão econômica. O Brasil está no meio, com média de poluição duas vezes acima do que determina a Organização Mundial de Saúde e amargando a 9° colocação do mundo com maior número de mortes por problemas respiratórios. Foram avaliadas 68 estações de medição dos poluentes. Além do Rio e São Paulo, aparecem na pesquisa Belo Horizonte – a melhor colocada entre as quatro – e Curitiba.

E é assim que começa o artigo “O ar que eu respiro“, publicado no passado dia 28 de Setembro de 2011, no Século Diário, por Manaira Medeiros e cuja leitura sugerimos.

Em Portugal, a (ainda) Agência Portuguesa do Ambiente tem vindo a disponibilizar alguns dados através da base de dados QualAr – Base de Dados On-line sobre Qualidade do Ar, acessível a qualquer internauta e que tende a ser representativa de Portugal, com informação disponível quase em “tempo real”.

Acesso ao ensino da Saúde Ambiental em Portugal (2011)

Hoje vamos abordar a questão do acesso ao ensino da Saúde Ambiental em Portugal, naquilo que diz respeito às médias de entrada no ensino superior.

Podíamos não fazê-lo mas a verdade é que encontrámos uma situação que nos ajuda a explicar aquilo que já se sabia mas sobre o qual não se falava.

Tomemos como exemplo o caso de um(a)  estudante que este ano (2011) se candidatou a três das escolas públicas que ministram a Saúde Ambiental em Portugal…

Se tomarmos atenção à nota do candidato para cada uma das três escolas, podemos ver que não são iguais. Isto poderá ser justificado pelas provas de ingresso que cada estabelecimento de ensino apresenta como requisito e justifica, em parte, as diferenças encontradas ao nível das notas dos últimos colocados. As restantes conclusões que poderão eventualmente ser daqui retiradas, ficarão para quem nos lê.
Infelizmente este estudante não se candidatou à Escola Superior de Saúde de Beja e por isso não temos um termo de comparação com aquela instituição de ensino. Para vos ajudar na análise dos dados que disponibilizámos, deixamos aquelas que foram as provas de ingresso exigidas para este ano letivo.

Escola Superior de Saúde de Beja
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Geografia

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Matemática

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Biologia e Química; ou
Biologia e Matemática; ou
Biologia e Física

Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Matemática

Chamamos a atenção para o facto de no próximo ano letivo as provas de ingresso para a Escola Superior de Saúde de Beja serem diferentes.

Seminário “Contaminantes químicos alimentares e ambientais. Duas realidades, uma só saúde”

Terá lugar no próximo dia 12 de Outubro, no Instituto Nacional de Saúde (INSA) o Seminário “Contaminantes químicos alimentares e ambientais. Duas realidades, uma só saúde” que apresenta como finalidade proporcionar aos participantes uma caracterização de duas realidades complementares (ambiente e alimentos) e uma identificação daqueles que são os seus efeitos na saúde humana.

Este Seminário é organizado por profissionais do Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA e irá contar com a participação de alguns investigadores da Universidade do Porto, assim como das Universidades de Aveiro e Lisboa. Acrescentamos ainda que além destes, irão marcar presença três colegas da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), sendo que duas são da área de Saúde Ambiental, com a seguinte comunicação:

Investigação laboratorial na área da toxicologia ambiental: case-study
Pesquisa de micotoxinas em material biológico e amostras ambientais.
Carla Viegas, Susana Viegas, Luísa Veiga ESTeSL

O evento destina-se a profissionais de saúde, médicos, investigadores, docentes e estudantes do ensino superior.

Ontem, no Dia Mundial da Saúde Ambiental…

Ontem, no Dia Mundial da Saúde Ambiental, e para aqueles que ainda não o viram, o “Minuto Verde” foi dedicado à Saúde Ambiental.

A nossa oferta do Dia Mundial da Saúde Ambiental

Hoje, naquele que é o Dia Mundial da Saúde Ambiental, iremos oferecer uma lembrança simbólica a um dos nossos leitores. Para se habilitarem à lembrança, os únicos requisitos a cumprir é serem residentes em Portugal ou no Brasil, receberem a nossa newsletter por e-mail (os que ainda não a recebem podem subscrevê-la aqui! rapidamente para que ainda se possam habilitar à nossa oferta) e querer ganhar uma Smartbox Aventura.

A nossa lembrança será então uma Smartbox Aventura e para se habilitarem a ela têm que responder ao e-mail que irão receber em casa com este post no fim do dia de hoje e dizer “Eu quero ganhar uma Smartbox Aventura“. De entre todas as respostas que recebermos até às 24 horas (de Portugal) do dia 27 de Setembro iremos seleccionar aleatoriamente (com recurso ao RANDOM.ORG) o leitor vencedor.

O vencedor será contactado e posteriormente divulgado aqui no Saúde Ambiental…

Esta não é a primeira vez que fazemos este tipo de ofertas (ver Já temos vencedores de “O Ambiente e a Saúde”Uma Smartbox Aventura via FacebookTemos abraços para oferecer…A Smartbox Aventura já tem vencedor!… e Oferecemos uma Smartbox Aventura) e se a memória não nos falha os leitores que já foram contemplados com estes pequenos brindes foram a Marina Favrim, a Carina Vieira, a Alexandra Monteiro, a Patrícia Ventura, o Sérgio Almeida, a Marinela Cristo, a Ana Cristina Soares e a Patrícia Carvalho.

Desejamos a todos muita sorte e um feliz Dia Mundial da Saúde Ambiental.