Como foi a manifestação… e a intrujice do mapa de adesão à greve

Depois de a propósito da Greve dos TDT, quem fez? ter perguntado “Quem fez?… Quem foi à manifestação?”, chegou-nos a informação de que na manifestação em frente ao Ministério da Saúde onde, segundo consta não teriam estado mais de 200 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, estiveram presentes 9 Técnicos de Saúde Ambiental no exercício, além de um docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra que se fez acompanhar por uma estridente “claque” feminina. A propósito disto, o comentário que nos fizeram chegar foi, e passo a citar, “As alunas de SA de ESTSCoimbra são fantásticas!!

Eu também acho. As de Coimbra, Beja, Lisboa, Porto e Macedo de Cavaleiros 🙂

É bom ver que também os estudantes já têm preocupações desta natureza, ainda que eventualmente induzidas.
Temos algumas fotografias da manifestação e assim que tivermos as devidas autorizações dos protagonistas, prometemos publicá-las aqui, fazendo uma actualização a este post (ver as imagens e os sons da manifestação).

Não tivemos oportunidade de ver, mas sabemos que houve uma reportagem em directo, aproximadamente às 17h15m, na TVI24.

Por fim, à semelhança daquele que é o sentimento dalguns colegas com quem falei, tenho pena que os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, e os Técnicos de Saúde Ambiental em particular, não se mobilizem.

Se passarem os olhos pelo mapa de adesão à greve da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde ficarão surpreendidos pelos números apresentados. Das duas uma: (i) ou não contabilizam sequer os Técnicos de Saúde Ambiental dos Centros de Saúde (será que não sabem que somos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica?); ou (ii) se os contabilizam, raros (ou nenhuns) são aqueles que aderiram à greve.

Se acham que os números que a Secretaria-Geral do Ministério da Saúde apresentaram são uma falácia, respondam-nos aqui, quem fez?…

Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para "combater" o vírus H1N1Hoje caiu-me na caixa postal uma mensagem cuja veracidade não afianço, nem tão pouco contesto.
Como, para todos os efeitos, haverá por aí alguém mais habilitado do que eu para confirmar ou infirmar se isto é mesmo assim, cá vai o conselho…

Anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Todos nós já ouvimos e lemos inúmeras informações sobre a gripe A.
Também sabemos que a protecção é o maior meio de combate ao vírus.
Como tal, e devido ao facto deste produto ter triplicado o seu preço, deixo aqui a receita para a elaboração de álcool em gel:

  • Duas folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado);
  • Um copo de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
    Deixe arrefecer e de seguida acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.

Está pronto o álcool em gel de 72° a 75° graus.

Muito obrigado ao Paulo Graça por nos ter feito chegar esta informação pretensamente importante. Há por aí algum Químico que nos possa esclarecer acerca deste assunto?

Primeira vítima mortal com Gripe A (H1N1) em Portugal

Víirus Gripe A (H1N1)Foi ontem noticiada a primeira vítima mortal com Gripe A (H1N1) em Portugal.

Assisti à conferência de imprensa, num dos canais da televisão por cabo, onde a Ministra da Saúde dava conta do falecimento no Porto, de um homem de 41 anos.

Esta morte ocorreu mais de seis meses após a confirmação do primeiro caso em Portugal de Gripe A, a 4 de Maio, no Hospital de S. João.

De acordo com as informações veiculadas e em função da minha análise, a Gripe A seria um dos males menores desta vítima, ou não padecendo ela de complicações respiratórias há algum tempo e tendo já rejeitado um transplante renal, sofrendo uma infecção bacteriana daí decorrente.


Nota: Esta informação estava prevista ser publicada ontem, imediatamente após a conferência de imprensa. Essa intenção foi, no entanto, impossível de concretizar porque, tal como se devem ter apercebido, o blogue ficou inacessível durante algumas horas. Cerca das 21:00 foi observado um ataque massivo na area da ClaraNet que concentra os serviços nacionais onde nos encontramos alojados. Este ataque foi detectado pela equipa técnica responsável pelo serviço, que de imediato actuou de forma a evitar danos estruturais e consequentemente nos serviços de todos os clientes, incluindo os nossos, tendo para isso sido necessário desactivar todo o acesso à rede. Por esse motivo, as nossas desculpas.