Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Álcool em Gel: anti-séptico caseiro para "combater" o vírus H1N1Hoje caiu-me na caixa postal uma mensagem cuja veracidade não afianço, nem tão pouco contesto.
Como, para todos os efeitos, haverá por aí alguém mais habilitado do que eu para confirmar ou infirmar se isto é mesmo assim, cá vai o conselho…

Anti-séptico caseiro para “combater” o vírus H1N1

Todos nós já ouvimos e lemos inúmeras informações sobre a gripe A.
Também sabemos que a protecção é o maior meio de combate ao vírus.
Como tal, e devido ao facto deste produto ter triplicado o seu preço, deixo aqui a receita para a elaboração de álcool em gel:

  • Duas folhas de gelatina incolor e sem sabor (compra-se em qualquer supermercado);
  • Um copo de água quente para dissolver as 2 folhas de gelatina.
    Deixe arrefecer e de seguida acrescente 12 copos de álcool de 96° graus.

Está pronto o álcool em gel de 72° a 75° graus.

Muito obrigado ao Paulo Graça por nos ter feito chegar esta informação pretensamente importante. Há por aí algum Químico que nos possa esclarecer acerca deste assunto?

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2 Comments

  1. Olá colega,
    Escrevo apenas para lhe mandar um abraço. Confesso que o seu silêncio me começava a preocupar.
    Assim, um forte abraço.

  2. O colega escreveu bem: – “(…) esta informação pretensamente importante”.

    De facto, como decerto sabe, tão bem ou melhor do que eu, para todos nós nos protegermos do vírus H1N1 (e de outros agentes biológicos eventualmente patológicos), importante é observarmos os procedimentos básicos de higiene pessoal que cumprimos (ou devemos cumprir) diariamente. Sem obsessões nem fobias.

    No caso concreto que divulga, não me parece que seja necessária a intervenção de um especialista em Química. Aliás, se reparar bem, a mixórdia caseira que propõe – além de resultar substancialmente mais cara – até reduz de modo signicativo a capacidade desinfectante do álcool (o princípio activo) – um agente químico banal cujo preço no mercado não se alterou.

    Logo, em vez de “pretensamente importante” talvez a informação que divulga deva ser ignorada (estou a ser benevolente na apreciação final) para protecção e segurança dos seus leitores.

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