Docente de Saúde Ambiental recebe “Diploma de Mérito”

Teve lugar, no passado dia 22 de junho, na Escola Superior de Comunicação Social, a cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.

No evento, Pedro Lourtie foi figura de destaque, distinguido com a Medalha de Ouro de Conhecimento e Mérito, pelo seu trabalho em prol do ensino superior em Portugal e no espaço da Lusofonia.

Cumulativamente, foi também distinguido com o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade, o professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

É um privilégio receber o “Diploma de Mérito” no âmbito dos Prémios de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade. Aconteceu ontem, na cerimónia comemorativa dos 37 anos do Politécnico de Lisboa.
O reconhecimento é indevidamente individual quando, na verdade, está em causa o trabalho que nos últimos três anos, entre 2020 e 2022, foi feito com os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, associado ao programa Eco-Escolas e em particular ao programa Jovens Repórteres para o Ambiente. Igualmente importante é reconhecer o papel dos colegas que, nas respetivas unidades orgânicas, têm feito um trabalho incrível na promoção das boas práticas de sustentabilidade e que, de forma colaborativa, têm elevado o nome do Politécnico de Lisboa, cada vez mais como uma instituição de referência nesta área.
O reconhecimento do nosso trabalho é quase diário, da parte daqueles com quem e para quem trabalhamos. Isso é, mais do que tudo, o que realmente importa e nos motiva! Não obstante, “miminhos” destes são sempre um estímulo suplementar.
Muito obrigado a TOD@S e em particular àqueles que têm confiado em nós e no nosso trabalho. Bem hajam…
Estamos juntos e somos Politécnico de Lisboa.

Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança

As estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Alina Narciso, Inês Roque do Vale e Mariana Mota apresentam-nos a fotorreportagem “Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança“.

A paisagem urbana apresenta-nos um cenário perturbador, com acumulação de lixo abandonado, na sua maioria, por adolescentes e jovens adultos. O lixo descartado na via pública, transformam espaços, outrora vibrantes, em perigos potenciais para crianças e animais. Associado à situação pandémica decorrente da Covid-19, as opções limitadas de socialização levaram os adolescentes e jovens adultos a promoverem encontros nas ruas dos bairros. Copos de plástico, vidro e beatas sujam os bairros, sendo também um risco para a saúde pública e põem em perigo a vida marinha. Os riscos já ultrapassam as ruas do bairro, pelo que urge consciencializar.

Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado

A fotorreportagem dos Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, “Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado“, é um trabalho das estudantes Cíntia Moreira, David Chagas, Inês Silva, Inês Palma.

As beatas de cigarro, um dos resíduos mais abundantes no mundo, contêm mais de 4000 substâncias tóxicas, representando riscos significativos para a saúde e o ambiente. As beatas contêm um filtro composto por fibras de acetato de celulose, um tipo de bioplástico que afeta diretamente o ambiente, demorando dezenas de anos a decompor-se. Apesar da Lei n.º 88/2019, de 3 de setembro, definir que o descarte de beatas na via pública pode ser punido com coimas até aos 250 euros, vários meios de comunicação social dão conta de que em Portugal, por hora, sete mil beatas são lançadas ao chão.

Pneus usados são um resíduo com valor

Integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e para o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, as estudantes Carolina Mira, Inês Melim, Inês Mota e Simone Pinto foram conhecer o processo de valorização material dos pneus usados.

De acordo com a Valorpneu, entidade responsável pelo Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados, no ano de 2022, em Portugal, foram colocados no mercado quase 8 milhões de pneus novos, correspondendo a cerca de 95 mil toneladas, números que por si só obrigam à adoção de soluções sustentáveis que minimizem o seu impacto ambiental enquanto resíduos e que contribuam para a economia circular. São disso exemplo o aproveitamento de todos os constituintes do pneu, desde o aço, o têxtil e a borracha, com este último a ser objeto de valorização material, após um processo de trituração.

A Terra no Limite: A Ciência do Nosso Planeta

No próximo dia 20 de março, integrado na unidade curricular de Saúde Ambiental, pelas 14h00m, na sala 1.4 da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, e promovido pelo professor Vítor Manteigas, irá decorrer uma sessão aberta para o visionamento do filme documentário “A Terra no Limite: A Ciência do Nosso Planeta”, seguida de debate.
“A Terra no Limite: A Ciência do Nosso Planeta” um filme documentário com David Attenborough e o cientista Johan Rockström, conta a história da descoberta científica mais importante do nosso tempo – o facto do Homem ter empurrado a Terra para além dos limites que a mantiveram estável por 10 mil anos, desde o início da civilização.
Vem assistir e participa nesta jornada de descoberta de limites planetários que não devemos ultrapassar, não apenas para a estabilidade de nosso planeta, mas para o futuro da humanidade.

A ESTeSL no Seminário Nacional Eco-Escolas 2023

No decurso deste fim-de-semana (entre 20 e 22 de janeiro), o professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), do Politécnico de Lisboa, marcou presença no Seminário Nacional Eco-Escolas 2023, em Soure.
O último evento presencial havia ocorrido em 2020, na ESTeSL. Agora, três anos depois, as instituições de ensino e os municípios, que assumem a educação para a sustentabilidade como uma prioridade, voltaram a juntar-se para partilhar experiências e promover sinergias e parcerias, com um objetivo comum: a educação para a sustentabilidade.
Para além da coordenação de um fórum, onde se abordou a metodologia Eco-Escolas, o professor Vítor Manteigas moderou também o painel dedicado à ação climática, que contou com a participação de Francisco Ferreira, da associação ambiental Zero, Catarina Semedo Oliveira, Jovem Repórter para o Ambiente, e Martim Grange, do Mural do Clima.